Estudo de Casos e Laboratório em Design e Estéticas Tecnológicas – CLDE - 2862 A

Análise de casos em design e estéticas em suportes tecnológicos. A disciplina tem por objetivo principal estimular estudos de casos na área, buscando uma compreensão aprofundada tanto em termos tecnológicos como conceitual ou poético. O curso inicia a partir da pesquisa, revisão e discussão de diferentes sistemas classificatórios. Em seguida, serão propostas reflexões de obras a partir de categorias temáticas. O principal fundamento de análise é a semiótica peirceana. Nesse sentido, o curso se organiza a partir de problematizações conceituais que orbitam em torno de projetos. A fundamentação teórica será desenvolvida a partir de leituras, exercícios escritos de reflexão em grupo e discussões em classe. Serão adotadas ferramentas tecnológicas de apoio e expansão didática, tais como blogs, ambientes colaborativos, listas de discussão e emails. Ao final do semestre o aluno deve entregar uma monografia. Além das atividades presenciais, os contatos entre os alunos e o professor deverão se dar através de e-mail (hrenatoh@gmail.com e do site www.hrenatoh.net  via internet.

Aula 01: Introdução, apresentação da disciplina: conteúdo, metodologia e sistema de avaliação. Revisão de conceitos fundamentais a partir da disciplina de “Conceitos Fundamentais e Práticas no Design e Estéticas Tecnológicas”.

Aula 02: História da Arte e Estética Tecnológica.

Aula 03: Metodologia semiótica de análise dos casos.

Aula 04: Análise Semiótica do Obra de Arte Contemporânea.

Aula 05: Palestra do Prof. Dr. Hector Navarro Guerre da UVIC Espanha -
Comunicação Digital e Interatividade - Panorama Atual.

Aula 06: Estéticas tecnológicas, arte, fim da arte e arte e tecnologia.

Aula 07: O conceito de mídias emergentes e a visão da arte como sistema.

Aula 08: Rizoma, multiplicidade, identidade, identidades.

Aula 09: globalização, global, local, mapa e territórios.

Aula 09: O sujeito, coletivo, colaboração, autoria, autoria compartilhada.

3. Bibliografia

3.1. Bibliografia básica

BACHELARD, G (2000). A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes.
BOURRIAUD, Nicolas (1998). Relational Aesthetics. Paris: Les presse du réel.
DAVIS, Douglas (1973). Art and the future. A history - prophecy of collaboration between Science, Technology and Art. New York: Praeger Publishers.
GALLOWAY, A. (2006). Gaming: Essays on Algorithmic Culture (Electronic Mediations).  Minneapolis: Univ. of Minnesota Press.
HILDEBRAND, H. R. ( 2010). Das Geometrias aos Sistemas como Obra de Arte. Artech 2010 - Proceedings of the 5th Internacional Conference on Digital Arts, Portugal. Disponível em: < http://www.artech-international.com/artech2010/index.php> Acesso em: 18/05/2010.
HILDEBRAND, H. R. ; CANDELLO, H. C. S. P. Metodologia Semiótica para Análise de Revistas Digitais On-line. Actas de Diseño, v. Ano 3, p. 66-71, 2008.
JONES, C. A. (2006). Sensorium: Embodied Experience, Technology, and Contemporary Art. Cambridge, Mass.: The MIT Press.
LEÃO, L. (2002). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Ed. SENAC.
MACHADO, Arlindo (2001). O quarto Iconoclasmo e outros ensaios hereges. São Paulo: Rios.
MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge. MIT Press, 2001.
PLAZA, Julio & TAVARES, Monica (1998). Processos criativos com meios eletrônicos: poéticas digitais. São Paulo: Editora Hucitec.
POPPER, Frank (1983). Art of the eletronic age. New York: Harry N. Abrams, Inc., Publishers.
SANTAELLA, L. (2008). Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade. São Paulo: Paulus.
WILSON, S. (2002). Information Arts: Intersections of Art, Science and Technology. Cambridge, Mass.: The MIT Press.

3.2. Bibliografia adicional

ASCOTT, R. (2000). A arquitetura da cibercepção. In: Leão, L. (org.) InterLab: labirintos do pensamento contemporâneo. São Paulo: Editora Iluminuras - FAPESP.
BEIGUELMAN, G. (2003). O Livro depois do Livro. São Paulo: Peirópolis.
DELANDA, M. ( 2001). Open-Source: A Movement in Search of a Philosophy (presented at the Institute for Advanced Study). Princeton, New Jersey. Disponível em: http://www.cddc.vt.edu/host/delanda/pages/opensource.htm> Acesso em: 12/02/2009.
DELEUZE, G. (2001). Conversações. São Paulo: Editora 34.
DURAND, G. (1989). As estruturas antropológicas do imaginário. Lisboa: Presença.
GUATTARI, F. (1992). Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34.
HILDEBRAND, H. R.; ZAMPRONHA, E. S.; FOGLIANO, F.; SOGABE, M..T. LEOTE, R. S. Atrator Poético: Interface entre Arte, Ciência e Tecnologia. Revista VIS (UnB), Brasília, v. Ano 4, n. Ano 4, p. 95-106, 2005.
HILDEBRAND, H. R. Uma Arte de Raciocinar. In: Revista Libero. São Paulo: FACASPER, v. Vol. 5, n. No. 9-10, p. 40-55, 2002.
HOLMES, B. (2007). Network Maps, Energy Diagrams. Disponível em: <http://brianholmes.wordpress.com/2007/04/27/network-maps-energy-diagrams> Acesso em: 28/02/2008.
LEÃO, L. (2001). A estética do labirinto. São Paulo: Anhembi-Morumbi.
PACKER, R. (2005). O que é multimídia, de uma vez por todas. In: Lucia Leão (ed.), O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias, São Paulo: Editora SENAC.
MANOVICH, L. (2005). Novas mídias como tecnologia e idéia: dez definições. In: Lucia Leão (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora SENAC.
RANCIÈRE, J. (2006). A partilha do sensível: Estética e política. São Paulo: Editora 34.
SANTAELLA, L. (2003). Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus.
STILES, K. e P. Selz, (org.) (1996). Theories and documents of contemporary art: a sourcebook of artists' writings. Berkeley: University of California Press.

4. Avaliação Processual

• postura nas aulas;
• realização de leituras;
• realização de exercícios;
• análises e discussões;
• seminário de pesquisa;
• monografia.